Iberoamérica (이베로아메리카)

Latin America Knowledge Information Service (부산외국어대학교 중남미지역원)
권호 표지
DOI QR코드

DOI QR Code

O Valor Documental dos Balangandãs: Uma Análise Simbólica e Formal

  • Carmo, Sura Souza (Departamento de Museologia, Universidade Federal de Sergipe(UFS)) ;
  • Borges, Luiz C. (Programa de Pos-Graduacao em Museologia e Patrimonio, convenio UNIRIO/MAST)
  • Received : 2021.05.17
  • Accepted : 2021.06.24
  • Published : 2021.06.30
⟨ Previous Next ⟩

Abstract

The purpose of this article is to present the potential of balangandãs as a documentary source for intersectional studies of gender and slavery, from the analysis of formal and symbolic aspects of the museum objects in the Museu Nacional Nacional (MHN) and Museu Carlos Costa Pinto (MCCP). Balangandãs are a type of creole jewelry, made in gold or silver and used in Brazil since the 18th century by black women - women who worked, especially in the commercialization of foodstuffs in large urban centers. They are described in printed sources and engravings, and preserved in some museum institutions. In the study, the meanings attributed to the object over the centuries are observed: jewelry, amulet, peculium, document, travel memory and heritage. As a result, the article seeks to highlight the objects as a historical and documentary source, verifying similarities between the pieces musealized at the MHN and at the MCCP, also emphasizing the documental power of the pieces produced today.

Keywords

References

  1. Aguiar, Pinto de(1958), Notas sobre o enigma baiano, Progresso: Salvador.
  2. Appelbaum, Barbara(2007), Conservation treatment methodology, Oxford (UK):Butterworth-Heinemann.
  3. Bourdieu, Pierre(1989), O poder simbolico, Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil.
  4. Bourdieu, Pierr(2011), A economia das trocas simbolicas, Sao Paulo: Perspectiva.
  5. Burke, Peter(2010), A Escola dos Annales (1929-1989): a revolucao francesa da historiografia, Sao Paulo: editora da Unesp.
  6. Cunha, Laura, & Milz, Tomaz(2011), Joias de Crioula, Sao Paulo: Editora Terceiro Nome.
  7. Desvallees, Andre, &M airesse, Francoise(2013), Conceitos-chave de Museologia, Sao Paulo: Pinacoteca do Estado de Sao Paulo, Secretaria de Estado da Cultura.
  8. Factum, Ana B. S. (2009), Joalheria escrava baiana: a construcao historica do design de joias brasileiro [tese de doutorado, Universidade de Sao Paulo]. Repositorio USP. www.teses.usp.br.
  9. Farelli, Maria H.(1981), Balangandas e figas da Bahia: o poder magico dos amuletos, Rio de Janeiro: Ed. Pallas.
  10. Farias, Juliana B.(2015), Mercados Minas: africanos ocidentais na Praca do Mercado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Arquivo Geral da Cidade.
  11. Farias, Juliana B.(2012), Mercados Minas: Africanos ocidentais na Praca do Mercado (1830-1890) [tese de doutorado, Universidade de Sao Paulo]. Repositorio USP. www.teses.usp.br.
  12. Farias, Juliana B.(2019), "Penca de balangandas" in Paulo Knauss, IsabelLenzi e Marize Malta (eds.), Historia do Rio de Janeiro em 45 objetos, Rio de Janeiro: FGV Editora, pp.85-93.
  13. Febvre, Lucien(1985), Combates pela Historia, Lisboa: Editorial Presenca Ltda.
  14. Ferrez, Helena D., & Bianchini, Maria H.(1987), Thesaurus para acervos museologicos, Rio de Janeiro: Fundacao Nacional Pro-Memoria.
  15. Houaiss, Antonio., & Villar, Mauro(2001), Dicionario Houaiss de Lingua Portuguesa, Rio de Janeiro: objetiva.
  16. Le Goff, Jacques(1992), Historia e memoria, Campinas: Editora da UNICAMP.
  17. Lima, Diana F. C.(2010), "Museu, Poder Simbolico e Diversidade Cultural", Museologia e Patrimonio, Vol.3, No.2, pp.16-26.
  18. Lima, Diana F. L.(2013), " Musealizacao: um juizo/uma atitude do campo da museologia integrando musealidade e musealia", Ciencia da Informacao, Vol.42, No.3, pp.379-398.
  19. Lody, Raul(1988), Pencas de Balangandas da Bahia, Rio de janeiro: FUNARTE/ Instituto Nacional do Folclore.
  20. Lody, Raul(2001), Joias de Axe: Fios de Conta e Outros Adornos de Corpo. A Joalheria Afro-Brasileira, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
  21. Karasch, Mary(2000), A vida dos escravos no Rio de Janeiro: 1808-1850, Sao Paulo: Companhia das Letras.
  22. Machado, Paulo A.(1973), Ourivesaria baiana, Rio de Janeiro: Edicao do autor.
  23. Meneses, Ulpiano T. B. de(1994), "Do teatro da memoria ao laboratorio da Historia: a exposicao museologica e o conhecimento historico", Anais do Museu Paulista, Vol.2, No. Esp., pp.9-42.
  24. Otlet, Paul(2018), Tratado de documentacao: o livro sobre o livro teoria e pratica, Brasilia: Briquet de Lemos/Livros.
  25. Paiva, Eduardo F.(2001), Escravidao e universo cultural na colonia: Minas Gerias, 1716-1789, Belo Horizonte: Ed. UFMG.
  26. Peixoto, Afrani (1980), Breviario da Bahia, Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura.
  27. Reis, Jose C.(1994), Tempo, historia e evasao, Campinas: Papirus.
  28. Reis, Joao J.(2003), Rebeliao Escrava no Brasil. A Historia do levante dos Males em 1835, Sao Paulo: Cia das Letras.
  29. Silva, Simone T.(2005), Referencialidade e representacao: Um resgate do modo de construcao de sentidos das pencas de balangandas dentro do contexto socio-cultural de Salvador setecentista e oitocentista [dissertacao de mestrado, Universidade Federal da Bahia]. Repositorio UFBA. www.repositorio.ufba.br